Simo, um garoto de 14 anos que ainda não tem um senso próprio de si e nem a capacidade de se proteger apropriadamente do mundo que o cerca, e seu irmão mais velho, Ilkka, são filhos de uma mãe solteira indefesa e imprevisível. Seu lar caótico é localizado nas profundezas do coração de uma selva de pedra em Helsinki. Ilkka tem um dia de liberdade antes de começar a cumprir sua pena na cadeia, portanto a mãe convence Simo a passar a última noite com o seu irmão. Certas coisas acontecem neste intervalo de um dia e noite em Helsinki, e Simo testemunha incidentes que ele preferia não ver. Simo, que não tem a capacidade de distorcer o que vê ou de se iludir, vê as coisas exatamente como elas são. Quando não filtrado, o mundo parece insuportável.
Filme em preto e branco, drama pesado, duro, sombrio, traz uma sensação de constante incômodo e aflição subliminar, com muitas imagens simbólicas. Falta de esperança, medo, desejo, vergonha. É forte, é triste. Apesar de tudo isso, o final é dúbio, depende do espectador. Gostei muito.